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Bem-vinda, Sicredi Serrana!
09 DE ABRIL DE 2021
Com 35 anos de atuação e mais de 120 mil associados, a Sicredi Serrana investe continuamente no fomento do crescimento regional e na transformação da comunidade. E em 2021, a exemplo de outras 22 empresas que acreditam que podem transformar o ecossistema de inovação da Serra Gaúcha, a cooperativa de Carlos Barbosa passa a integrar o quadro de associadas do Instituto Hélice.
Para conhecer um pouco mais sobre a nossa nova associada, conversamos com o diretor executivo da cooperativa, Odair Dalagasperina. Confira na íntegra a entrevista!
Instituto Hélice (IH): O que motivou a Sicredi Serrana a dar esse passo e se conectar com o Instituto Hélice?
Dalagasperina (D): A Sicredi Serrana acompanha os passos do Hélice desde o seu nascimento, em especial por intermédio da Sicredi Pioneira e da empresa Florense, as quais estamos mais próximas. Mais do que os resultados positivos, que logo foram percebidos, o que nos chamou a atenção foi o movimento de protagonismo das empresas num ecossistema de união para a resolução de problemas em comum e com a inserção das startups na construção. Na Serrana, acreditamos na força do juntos, no poder do coletivo, e isso acabou nos aproximando da iniciativa. Frente a nossa busca constante pela inovação, vimos na parceria com o Hélice a oportunidade de aceleramos este processo através da conexão com as empresas da região que fazem parte do instituto.
IH: Quais os objetivos da cooperativa a partir dessa conexão?
D: Fazer parte desse ecossistema de inovação, que vem ganhando cada vez mais espaço e consolidação na Serra Gaúcha, nos possibilitará aprender com as experiências das outras organizações, fomentar o campo de trocas e compartilhar desafios. Também entendemos que é uma oportunidade de acelerar e qualificar o processo de resolução de problemas com soluções inovadoras, em razão da conexão com startups e com universidades que são parceiras do Instituto.
IH: Como a Sicredi Serrana trabalha as mudanças de mindset e o posicionamento interno para inovação?
D: Há 5 anos a Sicredi Serrana atua com inovação no seu modelo de gestão. Em especial, a partir de um propósito claro e cocriado com o engajamento de toda a equipe, realizamos passos para uma nova jornada que tem sido compensadora. As construções e tomadas de decisão têm sido nossa forma de inovar internamente. Entender as necessidades de nossos associados para atender seus sonhos e desejos no seu momento de vida foi outro movimento que promoveu um ambiente de inovação, de recriação do nosso modelo de atuação.
Também vale citar a presença da inovação na construção do modelo estratégico, no modelo de mercado, no modelo de aprendizagem, no nosso posicionamento junto à comunidade, sempre colocando o humano à frente da estratégia. Temos uma equipe com mindset aberto, e nossa busca são os métodos para acelerar essas inovações.
IH: E, aliás, o que é inovação para a Sicredi Serrana?
D: É criar novas soluções, transcender o status quo, agregar valor ao ecossistema, criar novas possibilidade, novos negócios, ampliar o potencial de negócios.
IH: Como a cooperativa vê essa formação de um ecossistema de inovação na Serra Gaúcha?
D: A Serra Gaúcha sempre foi uma região de potencial. É terra de gente que faz do trabalho a sua realização. É espaço de pessoas que prosperam. Esses atributos, por si só, são diferenciais competitivos que fazem parte da nossa história, e que, quando fomentados pelo desejo genuíno e pela força conjunta de instituições e da academia, assumem uma capacidade exponencial de mobilização. Além de acelerar o processo de inovação individual e coletiva, o ecossistema aproxima instituições e pessoas, cria um ambiente de conversas e trocas sobre o tema e, consequentemente, fortalece a economia local. É um círculo virtuoso que gera frutos para todos os envolvidos e, consequentemente, engrandece a região.
Acreditamos que há um desafio para que os empreendedores trabalhem com a visão de se abrir para compartilhar com um ecossistema, realizando trocas para que todos atuem para o crescimento sustentável da Serra Gaúcha.
IH: A partir desse cenário, como a cooperativa pensa os próximos 5, 10 anos? Quais as expectativas para o futuro?
D: Ou você cria o mercado, ou tem capacidade de inovar... esse movimento é estrutural. A inovação será a garantia da sustentabilidade dos empreendimentos. Para serem relevantes, precisarão ser negócios que saibam se adaptar e tenham velocidade de inovação. Mas a cultura organizacional precisa ser viva, orgânica e humana. Assim, construiremos um novo futuro.