“A inovação é o combustível para a evolução dos negócios”, reforça João Paulo Pohl Ledur

26 DE OUTUBRO DE 2023

O novo presidente do Conselho de Governança do Instituto Hélice, João Paulo Pohl Ledur, é diretor de Estratégia e Transformação Digital na Marcopolo. Ledur assumiu a função no final de setembro, após dois anos de mandato de Felipe Corradi, que atua na Florense.  

Aos 43 anos, JP, como gosta de ser chamado, é formado em Administração com ênfase em Comércio Exteerior. Também possui MBA em Gestão Empresarial.  

Vamos conhecer mais sobre ele! 

Você é membro do Conselho Administrativo do Hélice desde 2021. Como enxerga o desenvolvimento do IH nos últimos anos? 

O IH vem evoluindo de forma contínua desde a sua concepção. Não só nas conquistas e entregas realizadas, mas também no amadurecimento do seu propósito, trazendo cada vez mais novas oportunidades. Ou seja, vivemos a inovação dentro de casa também. Poderia citar inúmeras conquistas específicas nesses últimos anos, mas vejo que o amplo reconhecimento do IH dentro do nosso ecossistema fala mais alto do que qualquer outra coisa. 

Na sua visão, qual é o papel do presidente do Hélice? 

É importante destacar que possuímos um Conselho de Governança, formado majoritariamente por representantes das empresas fundadoras e mantenedoras do Instituto. Nesse contexto, nosso estatuto determina um rodízio dessas empresas na presidência do Hélice. Isso tem como objetivo garantir não apenas a sua sustentabilidade, mas também a sua constante evolução. A cada novo ciclo, repactuamos os nossos compromissos e determinamos novos objetivos a serem atingidos. Junto com sua equipe executiva, o presidente tem um papel fundamental no apoio institucional na execução dos objetivos estratégicos traçados, no alinhamento constante entre os associados e membros do conselho, e também no diálogo como todas as partes interessadas ao IH.   

O que você projeta para a gestão à frente do IH? Quais seus principais objetivos? 

Num trabalho em conjunto com nossa equipe executiva, Conselho de Governança, além de nossas empresas associadas e instituições parceiras, revisitamos o nosso propósito para este quatro ciclo do IH. Definimos nosso papel futuro na atuação como um conector da rede nacional de inovação, gerando impacto ao nosso ecossistema regional. E também novos objetivos: crescer a Escola da Inovação, avançar com o nosso próprio hub, um novo fundo de investimentos e muito mais. 

Como as suas experiências profissionais podem contribuir com o IH, as empresas associadas, mantenedoras e apoiadores? 

Minha experiência profissional sempre foi muito intensa, me desafiando e colocando meus limites à prova constantemente. Nossa vida é basicamente feita de vivências, experiências e conexões, então isso traz uma maturidade bacana. Também pude conviver com muitas culturas distintas. Aliás, residi por sete anos na África do Sul, o que foi um momento especial da minha vida. Assim, aprendi a importância das pessoas e das relações humanas durante esses anos todos, e também a importância de inovarmos e nos reinventarmos constantemente para estarmos sempre a frente. 

Uma das maiores dificuldades relacionadas ao mundo da inovação é aproximá-la cada vez mais do dia a dia das pessoas. Como você acredita que isso possa ser feito? 

Da forma mais simples possível: gerando conexões, conversando, aproximando e escutando as pessoas. O conceito da inovação pode ser mal interpretado. Na essência, a maior parte das pessoas exercita a inovação de uma forma ou outra todos os dias da sua vida, profissional e pessoal. Mas claro, o segredo é aprendermos a potencializar essa aptidão e mindset. Quando melhor compreendida e incentivada, trará resultados fantásticos em nossas experiências. 

Se você pudesse dar um conselho para uma empresa que ainda não pensa em inovação de forma sistemática, qual seria? 

Já diz o ditado: “Inove ou morra...”. Brincadeiras à parte, a inovação é o combustível para a constante evolução dos negócios. Não é apenas sobre sobrevivência, mas principalmente sobre estar sempre à frente dos seus concorrentes. 

Qual é a leitura de cabeceira do presidente do Hélice? 

Muito difícil determinar um livro único. Minhas leituras conversam muito com cada momento que esteja vivendo. Sempre fui fã dos autores Jim Collins e Ram Charan. Mais recentemente, dos livros e cursos do Sandro Magaldi e José Salibi Neto.