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Instituto Hélice apresenta resultados e lança objetivos do Ciclo de Gestão 2021-2023
01 DE OUTUBRO DE 2021
Após dois anos de crescimento e consolidação, o Instituto Hélice iniciou nesta sexta-feira (1) uma nova etapa na sua caminhada para transformar o ecossistema de inovação da Serra Gaúcha. Em evento realizado no hub Conexo, em Caxias do Sul, o instituto consolidou o legado do seu primeiro ciclo de gestão (2019-2021), conduzido pelo CTO e vice-presidente Executivo das Empresas Randon, Daniel Ely e apresentou os macro objetivos do Ciclo de Gestão 2021-2023, que será conduzido pelo novo Presidente do Conselho de Governança do Instituto Hélice, Felipe Corradi, atual CTO e diretor industrial das empresas do Grupo Florense.
A visão do instituto para os próximos dois anos está ancorada no protagonismo coletivo e sustentabilidade com crescimento e resultado, tendo cinco macro objetivos (confira abaixo) alinhados com os pilares de cultura, empresas inovadoras e atração e retenção de talentos, mantendo o legado de uma região empreendedora e inovadora.
“O Instituto Hélice é um pedaço desse ecossistema. Juntamente com outros atores, queremos impulsionar cada vez mais a nossa região articulando conexões entre empresas, academia e poder público, auxiliando CPFs e CNPJs”, pontua Corradi.
Confira os macro objetivos para o Ciclo de Gestão 2021-2023:
- Desenvolvimento de novas receitas, com o aumento da percepção de valor e capacidade de reinvestimento do Instituto;
- Ainda mais proximidade com as empresas, com foco no sucesso do associado, aumento da maturidade de inovação e acesso a novas tecnologias;
- Maior proximidade com a comunidade, por meio do apoio ao desenvolvimento de startups e ambientes de inovação;
- Fomento ao desenvolvimento local, com a aceleração da formação profissional e melhoria das condições para atração e retenção de talentos;
- Potencialização das conexões, tendo como foco o adensamento das redes locais, crescimento das redes nacionais e desenvolvimento de redes internacionais;
Quem é Felipe Corradi
Felipe Luis Corradi é CTO e diretor industrial das empresas do Grupo Florense e presidente do conselho de gestão do Instituto Hélice. Administrador por formação, tem especialização na área de produção e logística e gestão da inovação. Atua com um olhar analítico voltado a transformação cultural, para que seja flexível e colaborativa, aberta às mudanças e com diversidade de ideias. Como líder, dedica-se a desenvolver pessoas, processos e métodos com uma visão orientada à criação de valor para todos os stakeholders.
O que são os Ciclos de Gestão
Assim como uma startup, o Hélice surge a partir de uma hipótese com a validação da proposta de valor em períodos reduzidos. Conforme explica o executivo do Hélice, Thomas Job, o desenvolvimento do instituto em fases, cada uma delas com objetivos e entregas claras, é um dos diferenciais do instituto, juntamente com renovação sua constante:
“O nosso estatuto prevê a renovação da presidência do Conselho de Governança a cada dois anos, não sendo permitida a repetição de uma pessoa nesta função. Com isso, garantimos a diversidade de formas de pensar e trabalhar alinhados a entrega de resultados reais”, explica Job.
Primeiro ciclo (2019-2021)
O legado que fica do primeiro ciclo de gestão é a capacidade de articulação de “CPFs” da região para fazer um movimento de “CNPJs” que incluísse empresas, instituições de ensino, poder público e outras iniciativas da sociedade civil organizada. Desde, as primeiras trocas, em 2018, nas câmaras setoriais do SIMECS e como um movimento de quatro empresas (Randon, Florense, Marcopolo e Soprano) trabalhando juntas em uma lógica de colaboração e abundância; passando pela sua fundação, em 2019, com uma estrutura de governança transparente e o foco em geração de resultado; até a consolidação, em 2021, com 19 empresas entre mantenedoras e associadas, seis apoiadoras e processos estruturados de inovação aberta, conexão com novas tecnologias para melhoria operacional, experiências para transformação cultural e oportunidades para novas receitas;
Além da transformação, a capacidade de articulação entre academia, com projetos estratégicos para formação profissional e desenvolvimento tecnológico; e poder público, por meio da discussão sobre ambiente regulatório a nível municipal e estadual e participação em programas como o InovaRS, StartupLab + Hélice – que replica o modelo no instituto em todo o estado - são entregas importantes que o primeiro ciclo de gestão faz para a comunidade.
“Outro legado que fica é que hoje não precisamos mais sensibilizar o nosso empresário para a importância da ressignificação da inovação em nossas organizações e em nosso estado. Hoje o ecossistema se encarrega de fazer isso, sendo o Hélice um ator. Desde o início nos preocupamos em articular para que todos os outros atores dessa quadrupla hélice pudessem se conectar e realmente trabalhar juntos, assim, temos muito orgulho de entregar esse primeiro ciclo com um movimento de inovação atuando de forma sustentável e andando com as próprias pernas”, reforça Daniel Ely, agora Presidente do Conselho Superior do Instituto Hélice.