Conheça três tipos de inovação

29 DE JULHO DE 2024

A inovação é um processo que começa de fora para dentro no conhecimento e percepção do mercado, e de dentro pra fora, nos processos de mudança da cultura organizacional e aplicação de ideias com potencial de crescimento.

É por isso que, quando se fala nos tipos de inovação, se tem tanto a visão corporativa quanto a posição que a empresa ocupa no mercado. Modelos ultrapassados prejudicam a saúde financeira da empresa ao mesmo tempo em que vão, as poucos, “expulsando” a marca do mercado, a exemplo do que aconteceu com a Kodak e a Blockbuster, duas marcas que foram da liderança em seus respectivos segmentos à falência.

A reinvenção da marca é um dos movimentos fundamentais para sua manutenção e crescimento, em especial nesse momento em que tudo acontece rápido demais – e essa velocidade não tende a diminuir – e a adaptação das empresas é uma questão de sobrevivência.

É nesse cenário que o investimento em inovação deixa de ser opcional; ou se joga pelas novas regras do mercado, ou se está fora do jogo. Mas você sabe quais são os tipos de inovação?

Inovação disruptiva

Entre os tipos de inovação, é o que realmente revoluciona o mercado com uma percepção completamente nova em relação aos moldes bem-sucedidos.

A inovação disruptiva é resultado dessa mudança de tecnologia e do próprio comportamento do consumir, que anseia por novidades e surpresas. Tem muito a ver com saber enxergar o mercado de forma ampla, aproveitar ideias consagradas e “virar de cabeça para baixo”, criar uma ruptura daquilo que se conhece e ser capaz de impactar muita gente ao mesmo tempo.

Um exemplo que deu muito certo nesse tipo de inovação é a Netflix, que entrou em um mercado dominado pela Blockbuster e revolucionou o modelo de aluguel de filmes, criando uma plataforma de streaming que tirou sua concorrente do mercado.

Inovação radical

A inovação radical aposta em um novo olhar sobre o que já existe, transformando as crenças do que é possível. Um produto potencialmente revolucionário chega ao mercado e logo é adotado como modelo pelas demais marcas do mesmo segmento. Então, um concorrente pega a base da ideia e cria algo ainda mais surpreendente.

Um excelente exemplo é a Apple, cujos produtos, em sua maioria, são adaptações de produtos que já existiam, mas que propuseram melhorias tão significativas que há quem acredite que foram invenções da marca.

Esse tipo de inovação tem uma forte conexão com a inovação disruptiva pelo “barulho” que causa do mercado, mas não propõe uma completa ruptura, ao mesmo tempo em que exige o timing perfeito sob pena de perder oportunidades.

Inovação incremental

Esse tipo de inovação diz muito mais sobre a compreensão em relação aos próprios clientes do que sobre o mercado concorrente. O mercado influencia no momento em que o produto pode virar um modelo para a concorrência ultrapassar. No entanto, acima de tudo, a percepção do cliente sobre o produto é o ponto de partida.

Uma empresa que lança no mercado uma inovação disruptiva ou radical tem em suas mãos a obrigação de melhorar e incrementar seu produto se baseando nas necessidades dos clientes, como se cada inovação fosse um protótipo da próxima grande ideia.

Um bom exemplo disso é o Google, que começou como um navegador, uma opção melhorada do que já existia no mercado, e se tornou um império de produtos e serviços relacionados. Esse conjunto de inovações do Google foi uma visão do mercado concorrente, mas principalmente do mercado consumidor, atendendo as novas demandas do seu público.

Vem inovar com a gente

Seja qual for o modelo de inovação adotado pela empresa, é imprescindível manter sempre ativo o estímulo aos novos talentos criativos e à execução de suas ideias. Na velocidade do mercado, deixar para depois pode ser tarde demais.

Ser uma empresa associada ao Instituto Hélice é um bom ponto de partida para entender seu lugar na inovação e onde você pode chegar, dando os passos necessários para isso. Entre em contato pelo e-mail oi@helice.network!