Mais 21 startups do Rio Grande do Sul estão preparadas para novos desafios depois de terem participado do Speed Hélice, programa de aceleração idealizado pelo Instituto Hélice. Neste ano, a iniciativa somou forças com a Prefeitura de Caxias do Sul e o Sebrae. Ao longo dos últimos dois meses e meio, as empresas puderam aperfeiçoar seus conhecimentos em encontros feitos duas vezes por semana. O plano de trabalho incluiu workshops, consultorias e momentos de interação e visibilidade. 

Lançado no ano passado de forma independente, o Speed Hélice somou forças integrando-se à trilha do Startup Caxias, desenvolvido pela Prefeitura de Caxias do Sul, neste ano. O roteiro contempla pré-aceleração, aceleração e tração/escala. O Speed Hélice corresponde à aceleração, sendo voltado a startups/negócios de base tecnológica que já estejam no mercado, rodando sua solução e buscando crescimento. Empresas de quatro cidades participaram: uma de Bento Gonçalves, 18 de Caxias do Sul, uma de Farroupilha e uma de Porto Alegre.  

Para Salissa Paes, diretora executiva do Instituto Hélice, a soma de esforços gerou ótimos resultados. “Queremos manter essa parceria com a prefeitura e que venham novos atores a essa construção. O Sebrae é nosso parceiro desde a primeira edição, em 2022, quando fomos pioneiros em trazer um programa de aceleração de startups para a Serra Gaúcha. Trabalhar com outras entidades traz uma visão mais abrangente para as startups participantes, além de aumentar exponencialmente as oportunidades de conexão dentro do ecossistema de inovação”, explica. 

Conforme a diretora, um dos principais objetivos do Speed Hélice é capacitar as startups para que tenham um crescimento mais sustentável e estruturado e, com isso, estejam prontas para a aceleração. “Além disso, o ponto que mais valorizamos neste tipo de iniciativa é a oportunidade de networking. Nosso desejo é que as startups cresçam juntas e ajudem umas às outras nessa jornada, com um olhar coletivo de prosperidade para a região”, reforça. 

Stefani Rosa, da startup Vagas na Serra, entende que o programa proporcionou um networking importante. “Nosso resultado foi muito positivo. Pudemos conhecer outras empresas e estruturar a nossa de forma profissional. Conseguimos remodelar nosso negócio, identificar o crescimento que temos e como atrair e abranger mais regiões”, conta. Da mesma forma, Roberto Angonese, da Urupê, destacou as relações alcançadas. “Uma entrega muito importante foi com um dos mentores a que tivemos acesso, do Senai de São Paulo. Como estamos buscando esse mercado, essa aproximação fez muito sentido. Também criamos conexões e fizemos trocas com quem estava participando”, opinou.  

A próxima turma será lançada em 2024, em data ainda a ser definida.  

Conheça as startups que participaram