Conheça nosso Head de Inovação, João Carlos Paviani Júnior

06 DE ABRIL DE 2023

O time do Hélice passou a contar recentemente com um novo Head de Inovação: João Carlos Paviani Júnior. Antes de chegar ao universo do empreendedorismo e da inovação, João trabalhou como ajudante de pedreiro, garçom, repositor, jovem aprendiz e, na indústria, em áreas como qualidade e engenharias de processos e produtos. Em startups, passeou por temas de ideação e product management. São mais de 16 anos de atuação profissional. 

“Me considero um intraempreendedor. Transito em temas relacionados à gestão da inovação e tenho experiências liderando ações de cultura, inovação aberta, estratégia e novos negócios, além de gestão ágil de projetos e gestão de produtos, nunca esquecendo do bom e velho Lean Thinking, a base da agilidade”, define.  

Nos últimos anos, João esteve envolvido em diversas iniciativas, como a articulação de programas e projetos para criação de novos negócios; planejamento e execução de maratonas de inovação; construção da tese de inovação orientada à estratégia da companhia; ações para capacitar e disseminar a cultura de inovação entre as pessoas; gestão de projetos e programas de Open Innovation, conectando empresas com o ecossistema de inovação; criação de novos produtos e serviços para combate à pandemia da Covid-19 e uma série de projetos de melhoria, transformação digital e inovação. 

Confira abaixo nosso bate-papo com ele! 

Como está sendo a sua experiência no Hélice? 

Pude acompanhar boa parte da história do Hélice, pois quando foi criado eu já estava envolvido no ecossistema de inovação. Quando atuei na Marcopolo, eu era o Hélicer, pessoa de contato entre empresa e o Instituto. Então, brinco que esta foi a integração mais rápida que já passei, pois conheço quase todas as ações do Hélice, necessitando apenas de algumas atualizações. Apesar disso, como mudei de lado (antes empresa, agora instituto) o escopo de atuação mudou, além de estar num momento de aproximação com as pessoas das empresas associadas e apoiadores, que são dos mais variados segmentos. Estou fechando o primeiro mês e está sendo uma ótima experiência, principalmente por ser muito bem acolhido por todos. 

Você já tinha contato com a área da inovação? Por que essa área chamou sua atenção? 

Quando estava finalizando a graduação, lá em 2015, tinha um grande desejo de empreender, mas não sabia como e nem no quê. Então, comecei a me aproximar de eventos e de pessoas que já estavam imersas nesses temas de inovação e empreendedorismo. Nos anos seguintes, em paralelo com meu trabalho, tive algumas iniciativas não bem-sucedidas empreendendo, mas que me ensinaram bastante sobre como funciona o mercado e a inovação na prática.  

No início de 2018, fui trabalhar voluntariamente numa startup e, meses depois, fui contratado pela Marcopolo, onde segui atuando com inovação. Eu acredito que inovar é um processo e está ao alcance de todas as pessoas e empresas. É um ótimo caminho para adaptarmos nossos negócios à era digital e aos constantes surgimentos de tecnologias e mudanças de comportamento de consumo. Sempre lembrando que, no fim do dia, são pessoas construindo soluções para melhorar a vida de outras pessoas. Tecnologia é meio e inovação é processo. 

Quais são seus principais objetivos no Instituto? 

Além de dar sequência ao excelente trabalho que já vem sendo feito, tenho um grande objetivo de ajudar a desmistificar a inovação e torná-la acessível. O ecossistema de inovação da região evoluiu muito nos últimos anos, mas é uma jornada e temos muito caminho a percorrer. Há espaço para que mais organizações façam parte da transformação do nosso ecossistema de maneira colaborativa e o Instituto Hélice está de portas abertas para apoiar nesta jornada. 

Como é o seu trabalho no dia a dia? Quais partes você acha mais interessantes? 

Aqui no Hélice, a gente se envolve em diversos temas. Por sermos um time enxuto, nosso dia a dia é muito semelhante ao de uma startup, onde todos colaboram para atingirmos os melhores resultados. Eu acabo liderando dois temas: jornada de inovação das empresas associadas, que inclui diagnóstico de maturidade em inovação e visitas de acompanhamento; e serviços para transformação digital, que são os pitchdays que acontecem a cada dois meses, com soluções de uma temática escolhida pelas empresas (neste ano já realizamos um pitchday com soluções para gestão de pessoas e o próximo será sobre finanças).  

Também atuo nos desafios 1:1, onde as associadas trazem demandas específicas e a gente faz um mapeamento de possíveis soluções, gerenciando o processo que passa por demonstrações, prova de conceito e contratação da solução. O melhor de tudo são as diversas conexões feitas e a oportunidade de estar fazendo parte de um momento importantíssimo da história da nossa região.